Prédio 103
(11) 2627-9765 / 9766 / 9895
leds.leds@butantan.gov.br
O Laboratório de Dor e Sinalização (LEDS) do Instituto Butantan teve início como uma linha de pesquisa dentro do Laboratório de Fisiopatologia, na década de 80, dedicado aos estudos comportamentais e farmacológicos da dor e analgesia induzidos por venenos animais. Como laboratório independente desde 2010, atualmente o laboratório faz parte do Centro de Desenvolvimento e Inovação (CDI) e as linhas de pesquisa abrangem o estudo de venenos e toxinas animais, dor (aguda e crônica), analgesia e inflamação. Utiliza principalmente, mas não exclusivamente, venenos e toxinas animais como fonte de novas moléculas analgésicas.
O laboratório desenvolve atividades de ensino de pós-graduação, pesquisa e extensão, como o Curso de Inverno em Dor e Sinalização Intracelular. As pesquisadoras principais, Gisele Picolo e Vanessa Zambelli integram o quadro de docentes do Programa de Pós-Graduação em Toxinologia e do Centro Formador de Pessoal para a Saúde (CEFOR) da Secretaria da Saúde/Governo do Estado de São Paulo. Além disso, são membros ativos do Centro de Excelência para Descobertas de Alvos Moleculares (CENTD), Centro de Toxinas, Resposta-imune e sinalização Celular (CeTICS) e da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB).
O LEDS possui salas de comportamento com isolamento acústico, ciclo claro-escuro e temperatura controlada, ideais para ensaios comportamentais, pois evitam a interferência do meio no comportamento dos animais. Os animais ficam alojados em racks com micro-isoladores. Ainda possui biossegurança nível I para a manutenção de animais transgênicos. Além de ensaios comportamentais, o LEDS possui estrutura para a realização de cultura celular, microscopia e ensaios bioquímicos.
IMPORTANTE: Os experimentos com animais são realizados mediante autorização e fiscalização do Comitê de Ética para o Uso de Animais em Experimentação (CEUAIB).
Ensaios pré-clínicos para estudo da dor e analgesia: utilizados em roedores para a avaliação do potencial analgésico de compostos, incluindo venenos, secreções animais e seus derivados. Esses ensaios são utilizados também para o estudo dos mecanismos envolvidos na dor dos envenenamentos ou outras doenças. Nestes testes, utiliza-se estímulos mecânicos, térmicos ou químicos.
As principais metodologias sāo:
• Teste de Pressão de Patas (Randall e Selitto)
• Teste de Sensibilidade Mecânica (filamentos de von Frey e von Frey eletrônico)
• Teste de Sensibilidade ao Calor (Hargreaves)
• Placa Quente
• Tail Flick
• Teste da Formalina
• Teste de Sensibilidade ao Frio
Ensaios pré-clínicos para a avaliação da atividade motora e comportamental dos animais: esses testes permitem avaliar se um composto interfere com a atividade motora dos animais, ou se os animais apresentam desconforto associado a dor espontânea. Ainda, é possível avaliar comportamentos de ansiedade.
As principais metodologias são:
• Rotarod
• Campo aberto
• Teste Dinâmico de Incapacidade Motora
• Teste Estático de Incapacidade
Ensaios Bioquímicos: testes globais de coagulação, testes enzimáticos, expressão de proteínas, expressão gênica e ensaios imunoenzimáticos
Cultura celular: utilizando culturas de células primárias neuronais, gliais ou células imortalizadas, desenvolvem-se modelos para o estudo de compostos analgésicos, anti-inflamatórios ou mielinizantes. Por exemplo: modelo de dor articular e remielinização neuronal.
Criostato Leica 3050 S, Fotodocumentador UVITEC: 1ALLIANCE-2.7-89.EPI/20M
O laboratório pode avaliar a possibilidade de prestação de serviços. Todos os testes possuem condições de rastreabilidade.